Hoje foi triste meu acordar
Tinha dormido sem dormir
Tinha sentido sem sentir
Tinha descansado sem descansar
Foi o sonho mais lindo
E sempre irei recordar
Sonhei que estava a nascer
Tudo era triste e sombrio
As paredes escuras e frias
Meu corpo envolvido
Num simples pano de linho
Mas estranho
Eu não chorava
Apenas soluçava de mansinho
O calor do colo que me acolhia
Era como uma doce melancolia
Ternas mãos me acariciavam
Enchendo-me de carinho
Uma luz entrava em meu coração
Eu sem os olhos abrir
Sentia que eram estrelas do Céu a cair
Abri os olhos
Mas que doce emoção
Que rosto mais lindo e belo
Jamais poderei descrever
O que naquele momento senti
Mas aquele rosto tão belo
Já de outros lados conhecia
Aqueles olhos tão lindos
Eram da Virgem Maria
Ela a Mãe de Jesus
A Mãe do que por nós
Morreu na cruz
Ela a nossa Mãe
Desejei naquele momento
Que o sonho nunca acabasse
Mas também tive receio
Que o Menino Jesus acordasse
E ali me visse deitado
No regaço que era seu
E tal como pensei
Isso mesmo aconteceu
Logo de medo tremi
Óh que seria de mim
Que me iria acontecer
Se calhar castigado por tanto me atrever
Mas a voz D’Ele soou
E meigamente falou
Não temas
Já vi que sabes quem sou
O colo em que estás deitado
E que por meu Pai foi criado
Para um dia me acolher
Já não é só meu
É vosso
Para que todos acreditem
O amor que Ele vos tem
Por isso partilho convosco
O regaço de minha Mãe
Neste momento acordei
E quão triste eu fiquei
Enorme esforço fiz
Para voltar a adormecer
Mas dentro do coração
Tive uma estranha sensação
Ouvi uma voz que me dizia
Não durmas
Vai para o mundo
Faz a paz e a caridade
Anuncia o meu caminho
Faz de tua vida
Uma constante oração
E quando estiveres cansado
Verás que mesmo acordado
No colo de minha Mãe
Encontrarás descanso e carinho
E o meu amor também
António da Costa
Tinha dormido sem dormir
Tinha sentido sem sentir
Tinha descansado sem descansar
Foi o sonho mais lindo
E sempre irei recordar
Sonhei que estava a nascer
Tudo era triste e sombrio
As paredes escuras e frias
Meu corpo envolvido
Num simples pano de linho
Mas estranho
Eu não chorava
Apenas soluçava de mansinho
O calor do colo que me acolhia
Era como uma doce melancolia
Ternas mãos me acariciavam
Enchendo-me de carinho
Uma luz entrava em meu coração
Eu sem os olhos abrir
Sentia que eram estrelas do Céu a cair
Abri os olhos
Mas que doce emoção
Que rosto mais lindo e belo
Jamais poderei descrever
O que naquele momento senti
Mas aquele rosto tão belo
Já de outros lados conhecia
Aqueles olhos tão lindos
Eram da Virgem Maria
Ela a Mãe de Jesus
A Mãe do que por nós
Morreu na cruz
Ela a nossa Mãe
Desejei naquele momento
Que o sonho nunca acabasse
Mas também tive receio
Que o Menino Jesus acordasse
E ali me visse deitado
No regaço que era seu
E tal como pensei
Isso mesmo aconteceu
Logo de medo tremi
Óh que seria de mim
Que me iria acontecer
Se calhar castigado por tanto me atrever
Mas a voz D’Ele soou
E meigamente falou
Não temas
Já vi que sabes quem sou
O colo em que estás deitado
E que por meu Pai foi criado
Para um dia me acolher
Já não é só meu
É vosso
Para que todos acreditem
O amor que Ele vos tem
Por isso partilho convosco
O regaço de minha Mãe
Neste momento acordei
E quão triste eu fiquei
Enorme esforço fiz
Para voltar a adormecer
Mas dentro do coração
Tive uma estranha sensação
Ouvi uma voz que me dizia
Não durmas
Vai para o mundo
Faz a paz e a caridade
Anuncia o meu caminho
Faz de tua vida
Uma constante oração
E quando estiveres cansado
Verás que mesmo acordado
No colo de minha Mãe
Encontrarás descanso e carinho
E o meu amor também
António da Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário