2/08/2013
3/21/2012
VIA SACRA DO DOENTE
Chega cedo de
longe vinda
Muito cedo
levantada
Hoje as
dores são mais profundas
É dia de
vida sacra e nelas se vai mexer
É uma coisa
depois outra
É exame é
consulta são 8 da manhã
Parece que
vim a correr
Chegada de
trás os montes
Uma pergunta
comum
Dona Maria
está em Jejum ?
Pois como
não havia eu de estar
A reforma
tão pequena
E tendo as
viagens que pagar
Pouco me irá
sobrar
E meses irão
haver que nem irá chegar
Venha de lá
esse braço para o sangue tirar
Caminha mais
uma estação
E novamente
a pergunta
Está em
jejum Dona Maria ?
Estou em
jejum mas com fome
Mas com
certeza não vou comer
Pois o
dinheiro não chega
Enquanto me dói
o corpo e minha alma a doer
Vamos lá
fazer o exame
Não dói nada
mas já sabe
Não é a
primeira vez
Ainda falta
a consulta para poder abalar
Para sua
aldeia tão linda com sua dor calada
Dói o corpo dói
a alma
Já é tanto o
cansaço
De quem tão
cedo levantou
Na vida
tanto caminhou
A doença a
apanhou
O dinheiro escasseou
Fruto de
leis injustas
Quem a irá
ajudar
Quando a via
Sacra acabar
Alguém terá
coragem
Deste corpo Cruxificar ?
António
Costa
11/05/2011
SENTIR
SENTIR
Sinto a dor do sentir
Sentimento que dói por dentro
Vejo nos olhos o que sinto
Sinto a dor do momento
Sinto que os olhos não mentem
E naquele triste olhar
Mostram aquilo que sentem
Dói o corpo dói a alma
Dói a incerteza do saber
E os olhos não escondem
O que vejo no seu ver
Aqueles olhos tão lindos
Já cheios de desilusão
Dizem-me aquilo que sinto
E me aperta o coração
Aquele corpo abatido
Que vai perdendo a esperança
Precisa ouvir com seus olhos
Palavras de confiança
Precisa não ver em meus olhos
O sentir que sinto de dor
Meus olhos devem mostrar
O meu amor solidário
Seus olhos devem ver
O porquê de ser Voluntário
Sinto a dor do sentir
Sentimento que dói por dentro
Vejo nos olhos o que sinto
Sinto a dor do momento
Sinto que os olhos não mentem
E naquele triste olhar
Mostram aquilo que sentem
Dói o corpo dói a alma
Dói a incerteza do saber
E os olhos não escondem
O que vejo no seu ver
Aqueles olhos tão lindos
Já cheios de desilusão
Dizem-me aquilo que sinto
E me aperta o coração
Aquele corpo abatido
Que vai perdendo a esperança
Precisa ouvir com seus olhos
Palavras de confiança
Precisa não ver em meus olhos
O sentir que sinto de dor
Meus olhos devem mostrar
O meu amor solidário
Seus olhos devem ver
O porquê de ser Voluntário
António Costa
2/25/2011
O Fim Próximo
O dia amanhece tristonho
Cara de sono sombria
Denunciando meio envergonhada
Uma noite mal passada
Não era o que mais queria
Mas que madrasta é a vida
Cheia de encolhos constantes
Foi-se a alegria de viver
Já nada é como antes
Ser alegre já não interessa
Foi-se a vontade de querer
Mas vou mudar
É preciso agir depressa
O fim a chegar começa
E não tarda a terminar
Mas eu quero acordar
Deste sonho de horror
Quero e vou lutar
Pela dignidade do amor
Vou viver o dia a dia
Um de cada vez
Vou vive-lo intensamente
Vou aproveitar o seu melhor
Vou viver as coisas belas
E encher minha cabeça
Para que quando a noite chegar
Todo meu ser adormeça
E quando a aurora chegar
Alegre me vai encontrar
Para começar novo dia
Assim quero viver
Para que quando tudo acontecer
Pensando em tudo o que fiz
Possa aos que ficam dizer
Partilhem comigo a alegria
Vou partir
Mas fui feliz
António Costa
O dia amanhece tristonho
Cara de sono sombria
Denunciando meio envergonhada
Uma noite mal passada
Não era o que mais queria
Mas que madrasta é a vida
Cheia de encolhos constantes
Foi-se a alegria de viver
Já nada é como antes
Ser alegre já não interessa
Foi-se a vontade de querer
Mas vou mudar
É preciso agir depressa
O fim a chegar começa
E não tarda a terminar
Mas eu quero acordar
Deste sonho de horror
Quero e vou lutar
Pela dignidade do amor
Vou viver o dia a dia
Um de cada vez
Vou vive-lo intensamente
Vou aproveitar o seu melhor
Vou viver as coisas belas
E encher minha cabeça
Para que quando a noite chegar
Todo meu ser adormeça
E quando a aurora chegar
Alegre me vai encontrar
Para começar novo dia
Assim quero viver
Para que quando tudo acontecer
Pensando em tudo o que fiz
Possa aos que ficam dizer
Partilhem comigo a alegria
Vou partir
Mas fui feliz
António Costa
6/28/2010
A VIDA
É uma peça de teatro
É um chegar
É uma partida
É o palco
É a cena
É todos a assistir
Não há lugar para pena
Tu
És o artista
Tu tens de triunfar
De ti todos esperam
Um desempenho excelente
Não os podes desapontar
O teu triunfo
A tua alegria
Eles dela se apropriam
Se falhas
Se adoeces
Vem a pena do coitadinho
Aí deves ser forte
Não deixar que alguém note
O que na alma te vai
Um artista nunca cai
De pé
Mesmo com dores nas entranhas
Corroendo teu corpo
Mesmo definhando
No íntimo fazes tuas preces
Curvas-te e agradeces
Levantas a cabeça
E segues caminhando
Representando a vida
Não sabendo até quando
António da Costa
É uma peça de teatro
É um chegar
É uma partida
É o palco
É a cena
É todos a assistir
Não há lugar para pena
Tu
És o artista
Tu tens de triunfar
De ti todos esperam
Um desempenho excelente
Não os podes desapontar
O teu triunfo
A tua alegria
Eles dela se apropriam
Se falhas
Se adoeces
Vem a pena do coitadinho
Aí deves ser forte
Não deixar que alguém note
O que na alma te vai
Um artista nunca cai
De pé
Mesmo com dores nas entranhas
Corroendo teu corpo
Mesmo definhando
No íntimo fazes tuas preces
Curvas-te e agradeces
Levantas a cabeça
E segues caminhando
Representando a vida
Não sabendo até quando
António da Costa
6/16/2010
CANCRO
CONTRA ATAQUE
É pá
Ele fez isso?
Atacou-te á traição?
Não esperavas o ataque
Claro
Mesmo assim ele atacou
E de mansinho lá entrou
Para te infernizar a vida
E agora
Que vais fazer?
Vais deixar que esse covarde
Que em tuas entranhas entrou
E por convite não esperou
Mesmo que sem dares por isso
Tuas defesas descuidaram
Mas agora vais lutar
Tu ainda não acabaste
Ainda agora começaste
Na luta que vai ser renhida
Mas que vais levar de vencida
Luta sem tréguas e dura
Irás ter na tua frente
Uma luta desigual
A covardia e frontalidade
Ele covarde atacou
Frontal irás ripostar
Com as forças que irás buscar
No carinho de quem te rodeia
Assim formarás a teia
Onde o irás apanhar
E irás bem alto dizer
Desta vez venci eu
E se voltares a atacar
Com o carinho de quem amo
Te voltarei a vencer
António da Costa
CONTRA ATAQUE
É pá
Ele fez isso?
Atacou-te á traição?
Não esperavas o ataque
Claro
Mesmo assim ele atacou
E de mansinho lá entrou
Para te infernizar a vida
E agora
Que vais fazer?
Vais deixar que esse covarde
Que em tuas entranhas entrou
E por convite não esperou
Mesmo que sem dares por isso
Tuas defesas descuidaram
Mas agora vais lutar
Tu ainda não acabaste
Ainda agora começaste
Na luta que vai ser renhida
Mas que vais levar de vencida
Luta sem tréguas e dura
Irás ter na tua frente
Uma luta desigual
A covardia e frontalidade
Ele covarde atacou
Frontal irás ripostar
Com as forças que irás buscar
No carinho de quem te rodeia
Assim formarás a teia
Onde o irás apanhar
E irás bem alto dizer
Desta vez venci eu
E se voltares a atacar
Com o carinho de quem amo
Te voltarei a vencer
António da Costa
6/12/2010
ACOLHIMENTO
Cara triste
Acabrunhado
Cabeça inclinada para o chão
Por favor
Posso ajudar ?
A voz sai do coração
Sim se faz favor
De pronto aceita o pedido
Seu rosto muda de feições
Já não parece perdido
Um leve sorriso aparece
Mas nota-se o sofrimento
E em seus olhos uma prece
E em palavras agradece
Este pronto atendimento
Já tantas vezes aqui vim
Mas é difícil para mim
Nunca atino com o caminho
Vira á esquerda
Vira á direita
E esta maldita maleita
Que me vai atrofiando
Que rebenta com meu peito
Não sei eu até quando
Não fosse a vossa ajuda
E o carinho que nos dais
Com vossos braços abertos
Sem outros interesses que tais
O vosso braço de apoio
Os vossos ouvidos atentos
Vossa palavra sincera
É naqueles momentos
A certeza de que existe
Quem ouça nossos lamentos
Compreenda nossos sentimentos
Quem ouça nossos ais
Acredite meu amigo
Tudo o que damos é amor
Não fazemos nada de mais
António da Costa
Cara triste
Acabrunhado
Cabeça inclinada para o chão
Por favor
Posso ajudar ?
A voz sai do coração
Sim se faz favor
De pronto aceita o pedido
Seu rosto muda de feições
Já não parece perdido
Um leve sorriso aparece
Mas nota-se o sofrimento
E em seus olhos uma prece
E em palavras agradece
Este pronto atendimento
Já tantas vezes aqui vim
Mas é difícil para mim
Nunca atino com o caminho
Vira á esquerda
Vira á direita
E esta maldita maleita
Que me vai atrofiando
Que rebenta com meu peito
Não sei eu até quando
Não fosse a vossa ajuda
E o carinho que nos dais
Com vossos braços abertos
Sem outros interesses que tais
O vosso braço de apoio
Os vossos ouvidos atentos
Vossa palavra sincera
É naqueles momentos
A certeza de que existe
Quem ouça nossos lamentos
Compreenda nossos sentimentos
Quem ouça nossos ais
Acredite meu amigo
Tudo o que damos é amor
Não fazemos nada de mais
António da Costa
Subscrever:
Mensagens (Atom)