O Fim Próximo
O dia amanhece tristonho
Cara de sono sombria
Denunciando meio envergonhada
Uma noite mal passada
Não era o que mais queria
Mas que madrasta é a vida
Cheia de encolhos constantes
Foi-se a alegria de viver
Já nada é como antes
Ser alegre já não interessa
Foi-se a vontade de querer
Mas vou mudar
É preciso agir depressa
O fim a chegar começa
E não tarda a terminar
Mas eu quero acordar
Deste sonho de horror
Quero e vou lutar
Pela dignidade do amor
Vou viver o dia a dia
Um de cada vez
Vou vive-lo intensamente
Vou aproveitar o seu melhor
Vou viver as coisas belas
E encher minha cabeça
Para que quando a noite chegar
Todo meu ser adormeça
E quando a aurora chegar
Alegre me vai encontrar
Para começar novo dia
Assim quero viver
Para que quando tudo acontecer
Pensando em tudo o que fiz
Possa aos que ficam dizer
Partilhem comigo a alegria
Vou partir
Mas fui feliz
António Costa
O dia amanhece tristonho
Cara de sono sombria
Denunciando meio envergonhada
Uma noite mal passada
Não era o que mais queria
Mas que madrasta é a vida
Cheia de encolhos constantes
Foi-se a alegria de viver
Já nada é como antes
Ser alegre já não interessa
Foi-se a vontade de querer
Mas vou mudar
É preciso agir depressa
O fim a chegar começa
E não tarda a terminar
Mas eu quero acordar
Deste sonho de horror
Quero e vou lutar
Pela dignidade do amor
Vou viver o dia a dia
Um de cada vez
Vou vive-lo intensamente
Vou aproveitar o seu melhor
Vou viver as coisas belas
E encher minha cabeça
Para que quando a noite chegar
Todo meu ser adormeça
E quando a aurora chegar
Alegre me vai encontrar
Para começar novo dia
Assim quero viver
Para que quando tudo acontecer
Pensando em tudo o que fiz
Possa aos que ficam dizer
Partilhem comigo a alegria
Vou partir
Mas fui feliz
António Costa
1 comentário:
È lindo! Um dos poemas mais bonitos que já escreveste... mas deixou-me triste... naõ quero que partas nunca!
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